da elogiosa resposta das inúteis belezas
puxa, como era bom escutar aquela prosa solta, estendida no profundo pano branco. os verbetes, no entanto, eram superficialmente rasinhos, mas explodiam de coloridos inconsoláveis, chorosos de risos, encantados de mistério. e era ainda melhor saber que a palavra ganhava da forma, mais lavra que adorno, mais chão que folha seca. e era também inevitável sentir um gosto bom na boca, a saliva gargalhada; o sorriso escrevinhado. ô palavra boa, menina, que ocê guarda no cantinho do pensamento. fazia mesmo tempo que eu não escutava alguém falar tão mansinho e tão formosamente. agora eu posso dormir carimbado de uma alegria antepassada.
5 comentários:
:)
senti que você ficou com vergonha... ou foi só impressão minha? :P
eu gostei :)
...mas não tô acostumada a ter textos escritos à minha pessoa.
é só um agradecimento, moça. porque, como eu disse, me fez um bem enorme ler um pouco da sua prosa. :)
fiquei feliz igual
:)
Postar um comentário