27 setembro 2006

no desencontro,
o aviso: saí.

na incerteza, inapreensível
água de brilhos

amálgama de línguas,
rouco chamamento:

onde estás?

num instante revista
no fundo claro do rio:

– onde estás? –

na trajetória pedregosa
dos seixos,
no enigma nos olhos do peixe:

– onde estás? –

parada,
no canto do olhar.

ademais,
memória rastreando,

difusa
e vaga memória.

Nenhum comentário: